segunda-feira, 31 de maio de 2010

Depois do Facebook, Paquistão estende censura ao YouTube

20/05/2010

Depois de banir o Facebook, a Pakistan Telecommunication Authority (PTA), entidade reguladora de telecomunicações do Paquistão, declarou aos provedores nesta quinta-feira (20/5), para bloquear o YouTube depois de encontrar no site “material” considerado como sacrilégio.

Em um comunicado nesta quinta-feira (20/5), o governo disse que estava bloqueando o YouTube e o Facebook, depois de tentar por todas as vias possíveis obter a remoção do material, considerado perjorativo.

A ação da PTA não descreveu o conteúdo que foi classificado como insulto. Ela afirmou apenas que o governo estava agindo sob as ordens do Supremo Tribunal e do governo paquistanês.

O Youtube declarou que recebeu a notícia de que, após a ordem da PTA, os provedores bloqueariam o acesso ao site .

"Nós estamos analisando a questão e trabalharemos para garantir que o serviço seja restabelecido o mais rápido possível", comunicou por e-mail, Scott Rubin, porta-voz do YouTube. Todo o conteúdo, que viola as nossas orientações, é removido assim que empresa se torna consciente dele, acrescentou Rubin.

Facebook foi a primeira vítima da censura paquistanesa

Na última quarta-feira (19/5), um tribunal paquistanês ordenou que o Facebook deveria ser bloqueado por causa de uma página convidando as pessoas a desenhar caricaturas do profeta Maomé.

Ainda nesta quinta-feira (20/5), o Facebook disse que o objetivo da página não era caluniar os muçulmanos e sim mostrar que eles não têm medo de extremistas, alguns dos quais ameaçam prejudicar as pessoas por causa de suas representações do profeta Maomé.

O PTA disse que, em 18 de maio, instruiu operadoras e outros provedores a bloquear a URL do Facebook. Segundo a entidade, até o momento mais de 450 links na Internet foram bloqueados por conter informações ofensivas. Alguns veículos estão relatando que links para a Wikipedia também foram bloqueados.

O PTA disse que receberia os representantes do Facebook e do YouTube para resolver o problema e forneceu um número gratuito e um e-mail, onde as pessoas podem reclamar das URLs que apontam para o material censurado.

Facebook e YouTube não responderam imediatamente a solicitação de comentários.

FONTE: http://idgnow.uol.com.br

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