quinta-feira, 15 de abril de 2010

Pilotos de F1 sofrem com censura ao Twitter na China

14/04/2010

Quarta etapa do Mundial de Fórmula 1, a China promete trazer "dor de cabeça" aos pilotos e chefes de equipe. Nesta quarta-feira, o site F1SA confirmou que não será permitido o uso de Twitter no país, nem mesmo durante a semana que antecede o GP. A corrida acontece neste domingo, às 4h (de Brasília).

A censura ao Twitter pegou de surpresa pilotos, chefes e membros das escuderias da Fórmula 1. Alguns jornalistas também usaram a ferramenta em suas chegadas à China e foram repreendidos.

Apesar de difícil, a intenção da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) é fazer com que o uso do Twitter seja liberado durante o período em que as equipes estiverem no país. Uma decisão deve ser anunciada nesta semana.

FONTE: http://esportes.terra.com.br

Tailândia fecha TV e censura Internet

09/04/2010

A Tailândia fechou uma TV de oposição e dezenas de sites na Internet, ontem, tentando usar a censura para controlar a crescente onda de protestos contra o governo. Revoltados, manifestantes prometeram desafiar o estado de emergência, declarado na última quarta-feira, com um grande protesto previsto para hoje.

Líderes dos "camisas vermelhas" marcaram para hoje uma marcha em dez pontos não divulgados da capital tailandesa, Bangcoc, prometendo a maior manifestação em quatro semanas de atos que visam derrubar o primeiro-ministro tailandês, Abhisit Vejjajiva, e forçá-lo a convocar eleições antecipadas.

Os "camisas vermelha" usam a Internet e a TV por satélite PTV para divulgar seus ideais por todo o país. Também são usadas rádios comunitárias, telefones celulares e redes sociais.

O primeiro-ministro foi à TV nacional, ontem, para explicar as razões por trás da censura e para anunciar que mandados de prisão foram expedidos para sete líderes acusados de comandar a invasão ao Parlamento no dia anterior. "É a manipulação de informação que está gerando ódio. Hoje nós paramos de divulgar esse tipo de informação", afirmou o premiê.

O porta-voz do governo, Panitan Wattanayagorn, disse que os veículos de mídia foram fechados porque divulgaram "falsas informações", incluindo alertas de que o premiê teria autorizado o uso da força contra os manifestantes.

O Twitter e o YouTube foram censurados. Quem acessava lia uma mensagem dizendo que o acesso estava bloqueado devido a efeitos na "segurança".

FONTE: http://diariodonordeste.globo.com

Primeiro filme de temática homossexual da Malásia afronta censura local

08/04/2010

O primeiro filme de temática homossexual produzido na Malásia pode entrar em cartaz nos próximos meses, mas a produção vem enfrentando problemas com a censura local - que mesmo após abrandar restrições, continua a restringir o enredo do longa-metragem.

Intitulado "Dalam botol" (ou, em inglês, "In a bottle"), o filme narra a história de um homem gay cujo relacionamento afetivo é abalado após ele passar por uma cirurgia de mudança de sexo.

A produtora do longa, Raja Azmi Raja Sulaiman, diz que o filme não tem cenas de sexo explícito e tampouco de beijos, mas que sua exibição poderia ser um grande passo rumo à tolerância em um país de religião islâmica e fortemente conservador.

"Nós topamos correr o risco", disse ela à Associated Press. "Mas ainda estamos muito nervosos, sem saber se a censura permitirá a exibição do filme quando finalizado.". Ela teria investido cerca de US$ 200 mil dólares na produção.

"Mesmo sem permissão oficial, estamos filmando cenas de nudez e abraços apaixonados, já que sem elas não poderíamos contar a história e mostrar o quanto os protagonistas se amam".

A censura dificilmente permitirá tais cenas para a audiência malasiana - acostumada a comédias românticas e produções de temas pouco polêmicos. Recentemente, o filme "Brüno", do comediante Sacha baron Cohen, foi banido dos cinemas do país.

Regras para a produção de filmes
A censura local tem amenizado suas regras, dizendo que temas relativos à causa gay não serão mais proibidos. Ainda assim, cineastas são orientados a não retratar comportamento considerado imoral, como o ato de jogar, beber e fazer "sexo promíscuo".

Na Malásia, a sodomia - mesmo consensual - é ato passível de detenção por 20 anos. Prisões são raras, apesar de o líder da oposição ao governo vigente no país, Anwar Ibrahim, estar atualmente sendo processado por manter relações sexuais com outro homem.

FONTE: http://g1.globo.com
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Livro do CQC Danilo Gentili sofre censura da Justiça

08/04/2010

Danilo Gentili, repórter do CQC, da Band, lançou o livro Como se Tornar o Pior Aluno da Escola, em novembro de 2009, chegando a ficar entre os mais vendidos por algumas semanas seguidas.

Porém, assim que o pai de um adolescente leu o exemplar, não gostou do conteúdo e mandou uma carta anônima ao Ministério Público, pedindo para que o livro fosse avaliado novamente. O MP averiguou o caso e entendeu que o livro precisar ser classificado como recomendável aos maiores de 18 anos.

De acordo com a assessoria de imprensa da Panda Books, editora que lançou o livro, a ação com o Ministério Público foi toda amigável e a recomendação indicativa para maiores de 18 anos foi acatada, assim que solicitada.

Assim, dentro de algumas semanas, todos os exemplares estarão nas livrarias com o selo de recomendação etária.

A assessoria da editora tranquilizou os leitores que ainda não adquiriram o seu exemplar, pois o livro não corre risco de sair de circulação.

Danilo Gentili postou em seu Twitter a seguinte informação sobre o assunto:
“Pais entraram com processo e MP tomou providências contra meu livro. Confirmarei o que acontecerá e retorno aqui”, escreveu ele.

FONTE: http://www.expressomt.com.br

Censura e problemas por dinheiro afastam artistas internacionais da China

07/04/2010

O medo que o Governo da China tem de músicos "rebeldes" e as divergências por dinheiro entre artistas e produtores, além de uma certa dose de azar, transformaram o país em palco frequente de shows cancelados de estrelas internacionais.

O recente cancelamento das apresentações de Bob Dylan em Pequim, Xangai, Hong Kong e Taipé é o último capítulo deste drama cultural, que deixa os fãs chineses restritos a shows de artistas chineses, coreanos e taiuaneses.

A situação é especialmente preocupante nos últimos dois anos, quando artistas como Oasis, The Killers, Céline Dion e Linkin Park cancelaram suas visitas à China, enquanto o megaevento Show of Peace, para o qual foram convidados Aerosmith, Green Day, Prince e Coldplay, foi adiado por enquanto.

Pelo menos dois dos casos se deveram a imprevistos. Os americanos do The Killers cancelaram o show previsto para janeiro em Pequim devido "à doença grave de um parente próximo", enquanto o Linkin Park não pôde estar na China em outubro de 2008 por problemas de saúde do vocalista Chester Bennington.

No caso do Oasis, no entanto, foi o Ministério de Cultura chinês o responsável por impedir a apresentação após descobrir que o guitarrista Noel Gallagher havia participado de um show pró-Tibete 12 anos antes.

No caso de Dylan, seu perfil de ''pai da canção de protesto'' pode ter pesado para o veto das autoridades chinesas a sua entrada no país.

No entanto, dentro da China há vozes segundo as quais desta vez os motivos podem não ser somente políticos - haveria também dinheiro envolvido.

O crítico musical Sun Mengjin, um dos mais famosos da China, assegurou em seu blog que a razão do cancelamento do show de Dylan foi a falta de um acordo entre os representantes do artista e os organizadores de sua apresentação.

De acordo com Sun, a empresa taiuanesa que promoveu a turnê na China pedia US$ 400 mil por show, um preço inaceitável para os organizadores chineses.

Há quem diga que o receio do Governo chinês em relação aos artistas ocidentais - apesar de não ser a única razão dos cancelamentos, mas a mais chamativa - começou em 2 de março de 2008, quando a cantora islandesa Björk gritou palavras de ordem a favor do Tibete durante um show em Xangai.

O incidente aconteceu 12 dias antes das piores revoltas no Tibete em 20 anos e pode ter deixado as autoridades chinesas muito desconfiadas em relação ao pop/rock internacional.

Um mês depois, as autoridades chinesas não permitiram que Céline Dion se apresentasse no país.

No entanto, mesmo antes destes incidentes houve episódios de marcação cerrada chinesa sobre a música estrangeira. Em 2006, o rapper Jay-Z, não pôde se apresentar na China porque o Ministério de Cultura considerou que algumas de suas letras eram excessivamente "vulgares".

Até os Rolling Stones tiveram problemas em sua visita à China em 2006: puderam tocar em Xangai, mas o Governo os proibiu de cantar algumas músicas, entre elas o clássico "Brown Sugar".

Dois anos antes, a Britney Spears se lhe permitiu atuar no país asiático, mas só a condição que vestisse roupa mais discreta do habitual nela.

Os casos dos Stones e Spears mostram que não é impossível atuar na China, embora predominem grupos de música ligeira e aqueles que já não estão em seu maior momento de fama.

O primeiro artista pop internacional que fez um show na China foi o duo Wham!, em 1985, com uma apresentação em Pequim que custou meses de negociação para os empresários da dupla.

Outros artistas do pop mais ''mainstream'' como Whitney Houston e Elton John, seguiram o exemplo do duo do qual George Michael fazia parte.

As estrelas internacionais geralmente preferem tocar em Xangai, cidade com uma grande comunidade estrangeira, por temor de que os fãs chineses não as conheçam o suficiente para lotar seus shows.

No entanto, se considera que o primeiro grande show de rock na China foi o do Deep Purple em Pequim no ano de 2004, quatro antes de Björk defender o Tibete em Xangai e desencadear o triste costume chinês de cancelar shows internacionais.

FONTE: http://noticias.terra.com.br

RSF denuncia censura imposta à imprensa no caso de Anat Kam

06/04/2010

Da EFE


A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) denunciou hoje a "censura absurda" imposta aos meios de comunicação israelenses sobre o caso da jornalista Anat Kam, que está sob prisão domiciliar desde dezembro de 2009 por traição e espionagem.

"Pedimos que se levante a proibição aos meios israelenses de tratar o caso de Anat Kam. A defesa da segurança nacional é um objetivo legítimo, mas a censura não pode ser utilizada para impedir prestar contas em caso de violação da lei", afirmou RSF em comunicado.

A organização de defesa da liberdade de imprensa criticou a decisão da justiça israelense que proíbe aos meios de imprensa tratar o caso deste jornalista colaborador do lugar de informação Walla e suspeita de ter transmitido um jornalista do jornal "Ha'aretz" documentos confidenciais que, segundo a acusação, copiou quando fazia o serviço militar.

Como quase todas as jovens israelenses, Kam, que atualmente tem 23 anos, cumpriu o serviço militar obrigatório de 24 meses ao cumprir os 18, e fez-o no escritório de um dos generais do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (IDF).

Segundo informações de ONGs israelenses de esquerda recolhidas pela imprensa internacional, a jovem jornalista foi detida pelo serviço de segurança interior, o Shabak, mas sua detenção só se conheceu semanas depois quando um juiz a pôs sob prisão domiciliar.

A acusação acusa de ter desvelado informação confidencial que passou por suas mãos quando trabalhava para o alto comando, entre outras, sobre supostas irregularidades na aplicação da política de assassinatos seletivos que Israel praticava há anos com milicianos e dirigentes políticos das milícias palestinas.

Uma das informações supostamente facilitadas por Kam que foram utilizadas por "Ha'aretz" indicava que o Exército teria violado disposições judiciais que só se aplicasse essa política no caso que os militantes não pudessem ser detidos.

Baseado nas informações supostamente facilitadas por Kam, o diário denunciou que essa disposição judicial não foi respeitada no assassinato seletivo de três milicianos palestinos na Cisjordânia em 2007.

O segredo de sumário foi imposto por um juiz de Tel Aviv a pedido do Shabak, apesar às reiteradas protestos dos meios de imprensa israelenses que nos últimos dias decidiram plantar cara à censura divulgando sátiras e artigos sobre o caso sem oferecer os detalhes comprometedores.

Para RSF, a decisão judicial "ameaça incitar a numerosos jornalistas à auto censura" quando tratem assuntos relacionados com o Exército, o que constitui um "reflexo potencialmente perigoso para a liberdade de expressão".

A organização lembrou que a decisão não faz sentido na medida em que os meios de imprensa internacionais trataram o assunto.

Kam enfrenta uma condenação de até 14 anos de prisão em processo judicial que começará o próximo dia 14.

FONTE: http://g1.globo.com/

RSF pede que premiê de Bangladesh investigue censura à exposição fotográfica

30/03/2010

Redação Portal IMPRENSA

A organização Repórteres Sem Fronteira (RSF) instou o primeiro ministro de Bangladesh, Sheikh Hasina, a investigar a proibição de uma exposição fotográfica, em uma galeria da cidade de Dakha, a respeito de ações da polícia tática do país. A RSF pede também, que sejam apuradas supostas ameaças de morte contra o fundador do espaço, o fotógrafo Shahidul Alam.

"A censura da mostra é uma séria violação da liberdade de expressão", observou a entidade. "As ameaças contra nosso colega, Shahidul Alam, são perturbadoras e geram dúvidas quanto a possibilidade de discussão aberta sobre direitos humanos em Bangladesh", sublinhou a organização.

A polícia de Dakha fechou a galeria no último dia 22 de março de 2010, logo após a abertura de exposição de fotos e painéis a respeito de execuções sumárias por obra de membros do batalhão de operações especiais do país. A exposição recebeu o título de "Crossfire" - pois a polícia argumenta que suas vítimas são mortas em situações de "fogo cruzado" (crossfire, em inglês) em resposta de legítima defesa ou em ações de prevenção de fuga de criminosos.

Uma semana após o fechamento da galeria, dois homens, que se apresentaram como representantes de autoridades locais, visitaram o espaço e questionaram se o fotógrafo Shahidul Alam tinha família, filhos e se "não temia por sua vida".

Antes de deixar a galeria, um dos homens alertou: "Shahidul será morto nas ruas. Nós vamos derrubá-lo". No dia seguinte, outro homem foi à galeria e observou, em voz alta, que "o organizador da exibição deveria ser baleado".

Um dos representantes da galeria declarou a RSF que esta não é a primeira vez que o espaço sofre censura. O último registro ocorreu durante apresentação de fotos sobre o Tibet. "Mas essa é a primeira vez que recebemos ameaças diretas de morte", pontuou.

FONTE: http://portalimprensa.uol.com.br